quarta-feira, 30 de junho de 2010

Afrodescendente- Norberto Dias



Relatório

Iniciamos o trabalho com uma discussão sobre a cultura local dos afrodescendentes, em sala de aula. Em seguida elaboramos um questionário para entrevistar o afro descendente.
Descobrimos que de seus 73 anos, o senhor Norberto Dias das Chagas mora há 40 em Uruaçu, vindo de Niquelândia- GO sua cidade natal.
Esse senhor que antes converter-se ao protestantismo gostava de ir a festas, dançar forró e escutar músicas sertanejas e populares, agora prefere ir a igreja e escutar música gospel.
Com somente o ensino fundamental completo foi operador e agora aposentado, é vendedor de produtos naturais. Trabalhando honestamente sonha em comprar uma casa própria, onde possa viver com tranqüilidade junto a sua família.
Ao contrário da maioria dos afrodescendentes, disse nunca ter sofrido preconceito racial e nem discriminação qualquer. Fisicamente é negro, alto, forte e tem cabelos escuros e bigode. Apesar da aparência séria é uma pessoa dócil e de bem com a vida.
Coma apresentação do material de todos os grupos percebemos que o senhor Norberto foi um caso a parte em relação aos demais entrevistados. Vimos que os outros sofreram sim algum tipo de discriminação, ele não.
Uma coisa em comum entre os entrevistados foi que eles começaram a trabalhar muito cedo. Em geral a vida de um afrodescendente é mais difícil, pois vivemos em uma sociedade preconceituosa.

terça-feira, 22 de junho de 2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

Relatório

Instituto Federal de Goiás - Campus Uruaçu
Disciplina: Português
Profª.: Maria Aparecida
Alunos(as): Iasmine Florinda Ribeiro Fonseca
Larah Thaís Neres Fabrício
Luana Moreira dos Santos
Mariella Mendes Paganini
Curso: 2º ano Integrado - Edificações

Não é de hoje que a população negra vem sofrendo preconceito e discriminação simplesmente por possuir uma cor mais escura.
Tais preconceitos, no passado, foram associados ao pecado, ou seja, aquela cor escura e “suja” era resultado de uma vida de pecados e para serem perdoados os negros deviam trabalhar como escravos enquanto viverem.
Apesar de estarmos em pleno século XXI a idéia da inferioridade negra persiste. Para muitos seu lugar ainda é a senzala, sujeitos a uma vida de serviços e trabalho duro.
Por que a sociedade ainda é tão preconceituosa? Isso é muito difícil de se responder. Talvez envolva principalmente educação. Muitos brancos foram criados para serem superiores e acreditam mesmo ser isso. Os governantes, em grande parte, também não se comprometem, ou melhor, não cumprem a promessa de fazer da sociedade um lugar de igualdade e respeito mútuo.

Preconceito, a própria palavra já diz, este é um pré-conceito da sociedade com determinados indivíduos. Não é porque é negro que é sujo, não é porque é negro que é ladrão ou traficante, não é porque é negro que tem que morar na favela, se ele está lá é porque não teve escolha, não é porque é negro que é “burro”, pobre e mal educado, se ele é assim foi porque a sociedade negou uma boa educação a ele.

É comum encontrar pessoas negras que sofreram discriminação por sua cor. Porém Joel Sousa de Oliveira, 58 anos, foi um caso a parte. Advogado formado, casado com uma mulher de pele clara e pai de três filhas, Joel mora em Uruaçu há 25 anos. Ele foi escolhido por nós para a realização da entrevista do nosso projeto de “Cultura Afrodescendente na Localidade”, no qual investigamos e procuramos entender os vestígios desta cultura no nosso município. Ao perguntarmos a ele sobre os preconceitos sofridos devido sua cor, afirma que em relação a emprego e a relacionamentos nunca teve problemas, mas sentia-se discriminado na infância, dentro da própria casa, sentia-se rejeitado, sem muitos privilégios e sem a atenção recebida pelos irmãos. Vivia numa casa muito simples e vestia-se humildemente, apesar do pai não ser um homem pobre.

Sem apoio familiar Joel relatou, em entrevista, o fato de ter sido amparado por pessoas de fora que o incentivaram a estudar e a correr atrás da tão sonhada melhoria de vida. E foi exatamente o que ele fez. Entrou em uma universidade e formou-se em direito.

Hoje, apesar de não ter tido muito reconhecimento no passado, Joel tornou-se o chefe da família, tem uma vida relativamente boa e afirma que não sofre nenhum tipo de preconceito. Cremos que ele não foi a pessoa mais adequada para realizar o trabalho, pois além da cor não possui semelhanças ou vestígios próprios e característicos dos afrodescendentes, mas foi a única pessoa que se disponibilizou a nos dar uma entrevista, mas enfatizamos que isso não foi motivo para que esta deixasse de ser proveitosa.

Ao término de todo este trabalho chegamos à conclusão de que não há uma maneira rápida e simples de se acabar com o preconceito, não há uma receita pra isso. Todavia, podemos começar mudando nossos próprios valores e eliminando nossos próprios preconceitos. A exemplo disso podemos citar expressões usadas por nosso entrevistado ao referir-se a sua cor como “queimadinho” e com “tinta demais”.
Mudar valores parece uma atitude ínfima em meio a tantas outras que poderiam ser tomadas, mas cremos que o caminho é esse: primeiro aceitar que nós mesmos somos para depois definir e, se for possível, julgar os outros.

sábado, 12 de junho de 2010

Ser negro...


























1. O político mais poderoso do mundo é negro...
2. E o líder da oposição (Partido Republicano) também é negro.
3. A mulher mais rica e influente na mídia é negra.
4. O melhor jogador de golfe de todos os tempos é negro.
5. As melhores jogadoras de tênis do mundo também são negras.
6. O ator mais popular do mundo é negro.
7. O piloto de corrida mais veloz do mundo é negro.
8. O mais inteligente astrofísico na face da terra é negro.
9. O homem mais rápido do mundo é negro.
10. O cantor mais famoso do mundo era negro.
Patrícia e Cristiane


























quarta-feira, 9 de junho de 2010

Instituto Federal de Goiás

Uruaçu, 9 de Junho de 2010

Equipe: Eliana, Leidiane e lucineia

Turma: Licenciatura Plena em Química- 1º Período

Professora: Mª Aparecida de Oliveira Borges

O Brasil, um país de muitas raças e cores, de um povo que traz principalmente traços Africanos, abriga no seio da sociedade, ainda que veladamente, atitudes preconceituosas. Mesmo depois de 500 anos ainda permanece o ranço do início da colonização. É a herança de um passado escravagista, em que foi negado aos africanos as oportunidades de ingresso ao saber sistematizado e qualquer outra forma de expressão e crescimento intelectual. Numa terra em que houve uma intensa miscigenação de raças e 76% dos brasileiros são negros o preconceito parece incabível, mas existe.

Na disciplina de língua portuguesa, nós acadêmicos do 1° período de licenciatura em Química, do Instituto Federal de Goiás objetivando descobrir as práticas da cultura afro-descendente, nas localidades de origem dos estudantes, iniciamos um projeto afrocultura com o qual enriquecemos um pouco mais os nossos conhecimentos. As atividades de leitura do livro Abolição, um suave jogo político de Leonardo Trevisan, as discussões e debates em grupo e uma palestra apresentada por José Dias, professor e líder em sua comunidade deu-nos subsídios para ampliar os conhecimentos a respeito do assunto.

Ele é uma pessoa que vivencia essa cultura de forma intensa, pois é um afrodescendentee vive em uma comunidade Calunga da qual faz parte 116 membros. Por enquanto sua comunidade é Calunga mas passará a ser Quilombola porque apartir de 111 membros não pode ser mais Calunga e sim Quilombola. Isto vai demorar uns 4 meses ainda porque, pelas leis dessas comunidades, necessita-se de 6 meses para se tornar Quilombola e só tem 2 meses que estes 6 membros se somaram a eles.

A comunidade originou-se com seu avô Leocardio que veio de Arraias e a avó de Cavalcante. Ele andava distribuindo cartas e em busca de "sal e salário", como disse o professor.Na região não existia São Luiz do Norte e sim Barranca que hoje é Ceres. A distância dos portos ajudou a afastá-los dos capitães do mato que iam atrás dos escravos fugitivos e quando não encontravam pegavam seus filhos e mulheres. Isto faz mais de 100 anos.

A prática cultural existente é:

* Música: chorado e a suscia

* Religião: Predomina o catolicismo, mas existem os benzedores que desviam-se para o lado do espiritismo.

Quanto a Educação dos Calungas, possuem uma Escola ativa com 17 alunos no ensino fundamental e 22 alunos no ensino médio. Por divergências políticas estes alunos não frequentam a Escola Municipal Porto Leocardio, com isso a cultura vai mudando porque acaba tendo uma visão do mundo lá de fora e perde a originalidade, além de não ser vantajoso porque depende de maior tempo e facilitar a convivência dos alunos com drogas e álcool.

Algumas pessoas que se mudaram ainda continuam transmitindo um pouco a cultura e ajudando a comunidade. José Dias é exemplo disto. Ele ajuda a comunidade indo atrás de suprir suas necessidades dentro das possibilidades dele.

A comunidade Calunga é bem assistida pelo governo; eles têm direito a cesta básica, remédio e recursos para desenvolverem projetos.

Ele tinha preconceito contra si mesmo, hoje observa e já tira algum proveito disso e fala o seguinte: “É preciso trabalhar com o corpo a corpo para valorizar a cultura”. Todas as instituições públicas e privadas têm por obrigação trabalhar a cultura afrodescendente, pois se não há um impacto muito grande é porque as próprias instituições não permitem.




terça-feira, 8 de junho de 2010

Preconceito entre crianças!

Cristiane Silva Moreira e Patrícia Silva Moreira

2º ano Técnico Integrado em Edificações

Fonte: www.youtube.com

Afrocultura

Cristiane Silva Moreira e Patrícia Silva Moreira

2º ano Técnico Integrado em Edificações

segunda-feira, 7 de junho de 2010

afro-descendente

Instituto Federal de Goiás
Uruaçu: 07 de junho de 2010
Alunas: Vanessa, Thaynara e Fabíola
Curso: Técnico em Informática- 2°ano
Profª: Maria Aparecida



Entrevista com uma pessoa afro-descendente

Iniciamos o trabalho com uma discussão sobre a cultura local dos afro-descendentes. Em seguida elaboramos um questionário para entrevistar um afro-descendente.

A pessoa escolhida foi à senhora Rosa Ferreira Felix, de sessenta e oito anos de idade. Ela mora em Uruaçu há doze anos, é dona de casa e já trabalhou em lavouras.Em todo esse tempo de vida, dona Rosa nos demonstrou que traz consigo muita experiência de vida, histórias para contar e muita cultura na bagagem.

Em sua infância, dona Rosa teve passagem pelo Candomblé, uma religião em que seu tio era o chefe. Lá dona Rosa participa. Ela participava dos rituais e das danças. Por conta disso, nesse tempo as músicas que ela mais escutava eram as dos rituais. Por ser uma pessoa simples, dona Rosa sofreu muita discriminação, principalmente vinda de pessoas de classe financeira alta.

Até hoje ela não foi alfabetizada por ter que ajudar a família financeiramente e pegar no trabalho pesado quando jovem. Mesmo com todo o sofrimento que ela passou, dona Rosa ainda sonha em ter uma boa casa mobiliada e ter toda a família e filhos reunidos.

Com a apresentação do material de todos os grupos, leitura e pesquisas percebemos que a cultura afro-descendente é vivenciada, na maioria das vezes por uma população pobre e com baixa ou nenhuma escolaridade em conseqüência da discriminação e falta de oportunidades sofridas por essas pessoas.




quarta-feira, 2 de junho de 2010

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.
Equipe: Carlos Alberto Sobrinho
Gabriel de Paula Oliveira
Rafhael Borges do Santos
Rodolfo do Nascimento Cardoso
Gênero: Relatório



Iniciamos o trabalho de desenvolvimento do Projeto de cultura local dos afrodescendentes com uma discussão em sala de aula sobre o conhecimento que nós temos sobre o assunto: suas práticas religiosas, culinárias etc.
No livro “A Abolição”, lemos que a escravidão (e até mesmo, consequentemente, o racismo) no Brasil, por muito tempo, foi justificada pela própria Igreja, apoiada pelo Estado e necessária ao sistema econômico da época, fazendo assim com que ela durasse; e que com a abolição, os negros continuaram “escravos”, pois seus ideais ainda eram de um.
Como parte das ações, entrevistamos o Sr. Joel, um professor que mora na cidade de Uruaçu. Ele, assim como muitos, é um afrodescendente. Conversamos bastante e ele nos contou toda sua história.
Uma das questões levantadas foi sobre racismo, pois queriamos saber se ele já tinha sofrido preconceito algum dia, e ele nos contou que praticamente nunca. Em seu local de trabalho, em toda sua história não ocorreu isso, exceto com sua família. Segundo Joel, quando pequeno e ao longo do seu crescimento, ele era rebaixado por sua família. Seus irmãos tinham benefícios, eram mais amados pelos seus pais. Joel conta que ele é o filho que mais puxou a linhagem negra, e por isso era rejeitado pela família.
Ele conta que apesar dessa grande tristeza que teve com sua família, não se deixou entregar, e seguiu de cabeça erguida, com o apoio de vários amigos que tinha. Trabalhava na casa de um antigo amigo e tinha bastante amizade com os filhos do patrão. Após terminar o segundo grau, com dedicação esforço, e apoio de seus amigos, ele seguiu para a faculdade onde se formou em advocacia. Após essa grande conquista começou a seguir sua carreira como advogado, e prosseguiu os estudos. Fez pós graduação e mestrado.
Joel se casou com a filha de seu ex-patrão e hoje tem uma bela família, ao lado de sua esposa e agora com três filhas. Conta que hoje é respeitado e admirado por toda sua família. E ainda ressalta: “.. de nove filhos, apenas eu tive o dignidade de me formar..” .
Ressalta, confiante, que por mais dificuldades que uma pessoa encontre, ela tem que acreditar em si mesma. Os negros não recebem muitas oportunidades mas reconhece também que, primeiramente, as pessoas em geral devem acreditar em si próprias, pois elas acham que são inferiores, têm ideias negativas de si mesmas, e o foco principal é acreditar primeiramente nelas mesmas, para assim conseguir vencer, e passar por todas as barreiras.

Concluímos com tudo isso que os negros necessitam ainda de um melhor tratamento, mas como o senhor Joel disse, elas devem primeiramente acreditar em si próprias para assim, seguir em frente, sem nenhum problema, e qualquer dificuldade que surgir, elas mostrarem que são capazes de derrubá-la assim como qualquer outra pessoa, seja ela de qualquer etnia.

terça-feira, 1 de junho de 2010